CARAJÁS 30 ANOS: Desenvolvimento ou Saque e destruição?
Para uma reflexão mais apurada do que estamos chamando de 30 anos do programa Carajás, cominfluência nos Estados do Tocantins, Pará e Maranhão, com ênfase nos dois últimos, onde as iniciativas tem sedesenvolvido com maior intensidade, com a extração mineral e implantação de logísticas que vão das minas, no Estado do Pará, ao Porto, em São Luis, no Maranhão.
Consideramos que não podemos ir ao cerne das questões se deixarmos de levar em conta que desde o ano de 2008 se alastra pelo mundo a fora uma crise sistêmica, com grande agravamento da situação no campo econômico, social e ambiental, e que cada vez que os estrategistas defensores do capitalismo aplicam algumas medidas na tentativa de garantir a expansão do capital, a situação só piora para a classe trabalhadora, os pobres e miseráveis, em qualquer que seja a parte do planeta terra.
O artigo científico “A questão mineral na Amazônia: A Vale em Carajás” foi apresentado em julho de 2011 como trabalho conclusivo do Curso Teorias Sociais e Produção do Conhecimento, realizado Pela Escola Nacional Florestan Fernandes, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Este artigo pretendeu fazer alguns apontamentos iniciais de análise do processo de exploração mineral na região de Carajás dentro da estratégia de integração do território da Amazônia, a partir da lógica de valorização e acumulação capitalista dos países centrais no pós-guerra.